Pai e filho passavam em um Palio nas proximidades do Banco do Brasil explodido por assaltantes na madrugada desta quinta
José e Felipe Leite tiveram que ficar abaixados dentro do carro durante troca de tiros Foto: Tadeu Vilani |
O tiroteio entre policiais militares e criminosos após o ataque à agência do Banco do Brasil de Tapes, no sul do Estado, pegou mais uma vez os moradores da cidade de surpresa.
Por volta de 0h30min desta quinta-feira, o grupo fortemente armado instalou os explosivos nos caixas eletrônicos do banco e, durante a ação, foi surpreendido pela Brigada Militar (BM). O confronto durou cerca de 20 minutos e os assaltantes conseguiram fugir.
Um pouco antes da ação, o funcionário público José Leite, de 49 anos, seguia para o trabalho de carro com o filho Felipe. Ao entrarem na quadra da Avenida Assis Brasil, flagraram um dos bandidos saindo de dentro do banco. Em seguida, começou o pipocar dos tiros. Nenhum dos dois ficou ferido.
Nascemos de novo — exclamou José, enquanto observava as marcas de tiro que atingiram seu Palio branco.
Estava levando meu pai para o trabalho. Vi que era um assalto, mas nem deu tempo de fugir. Só conseguimos nos abaixar dentro do carro — contou o jovem de 23 anos, que trabalha como vigilante.
Assustados, moradores observam destroços da agência
Foto: Tadeu Vilani
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Conforme o comandante da Brigada Militar de Sentinela do Sul, sargento Luís Veríssimo da Rosa, houve duas explosões na sala de autoatendimento da agência. A primeira teria ocorrido durante a troca de tiros com os policiais. Dois oficiais faziam uma ronda de rotina na praça em frente ao banco quando avistaram o grupo.
Primeiro houve o confronto. Eles devem ter instalado os explosivos e estavam esperando na frente — relata o sargento.
O plano de ação dos assaltantes é semelhante à ocorrência de 2 de dezembro de 2011, na mesma agência. À época, Rosa comandava a BM de Tapes.
Foi o mesmo plano. Cinco a seis pessoas, com veículos potentes e munição pesada — diz Rosa.
O titular da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Juliano Ferreira, compartilha a opinião do comandante de Sentinela do Sul. No entanto, para Juliano, a possibilidade não deve ser tomada como concreta.
Pode ser o mesmo grupo que atacou em dezembro, mas ainda é cedo para afirmar — admite.
Ainda conforme a BM de Tapes, a quadrilha teria abandonado um dos veículos — um Focus preto — em uma rua lateral no município durante a fuga. Em seguida, os homens teriam rendido um morador e roubado um Fiesta branco.
As buscas pelo grupo foram encerradas durante a madrugada desta quinta. A perícia é aguardada pela manhã para averiguar a cena do assalto. Não há informações sobre alguma quantidade em dinheiro levada no ataque.
Relembre o primeiro caso:Cerca de seis homens teriam se aproximado da mesma agência, no dia 2 de dezembro de 2011, em dois carros — um de cor prata e um preto. Em seguida, teriam atirado pelo menos quatro vezes contra as vidraças do banco.
Ao entrarem, explodiram os caixas eletrônicos, supostamente com o uso de dinamite, de acordo com a BM. Pelo menos quatro equipamentos foram danificados. A polícia foi avisada por guardas noturnos do município, os quais teriam visto a movimentação na agência e, em seguida, ouvido barulho de tiros e fortes estrondos.
A sala de autoatendimento da agência ficou destruída. A ação durou cerca de três minutos.
Primeiro houve o confronto. Eles devem ter instalado os explosivos e estavam esperando na frente — relata o sargento.
O plano de ação dos assaltantes é semelhante à ocorrência de 2 de dezembro de 2011, na mesma agência. À época, Rosa comandava a BM de Tapes.
Foi o mesmo plano. Cinco a seis pessoas, com veículos potentes e munição pesada — diz Rosa.
O titular da Delegacia de Roubos do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), Juliano Ferreira, compartilha a opinião do comandante de Sentinela do Sul. No entanto, para Juliano, a possibilidade não deve ser tomada como concreta.
Pode ser o mesmo grupo que atacou em dezembro, mas ainda é cedo para afirmar — admite.
Ainda conforme a BM de Tapes, a quadrilha teria abandonado um dos veículos — um Focus preto — em uma rua lateral no município durante a fuga. Em seguida, os homens teriam rendido um morador e roubado um Fiesta branco.
As buscas pelo grupo foram encerradas durante a madrugada desta quinta. A perícia é aguardada pela manhã para averiguar a cena do assalto. Não há informações sobre alguma quantidade em dinheiro levada no ataque.
Relembre o primeiro caso:Cerca de seis homens teriam se aproximado da mesma agência, no dia 2 de dezembro de 2011, em dois carros — um de cor prata e um preto. Em seguida, teriam atirado pelo menos quatro vezes contra as vidraças do banco.
Ao entrarem, explodiram os caixas eletrônicos, supostamente com o uso de dinamite, de acordo com a BM. Pelo menos quatro equipamentos foram danificados. A polícia foi avisada por guardas noturnos do município, os quais teriam visto a movimentação na agência e, em seguida, ouvido barulho de tiros e fortes estrondos.
A sala de autoatendimento da agência ficou destruída. A ação durou cerca de três minutos.
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