segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Alto nível do Índice Ultravioleta alerta veranistas para cuidados com a pele


Medição da Somar Meteorologia no litoral gaúcho tem apontado picos de nível extremo no Índice Ultravioleta (IUV), que mede a intensidade da radiação solar



Foto: Lauro Alves
Os irmãos Rocco Spina e Carolina Spina Zimmer herdaram de família o costume de se esticar ao sol justamente quando ele está a pino. Um comportamento repetido no domingo, em Atlântida, e altamente perigoso neste verão, no qual a força dos raios solares está maior.
Diariamente, a medição da Somar Meteorologia no litoral gaúcho tem apontado picos de nível 13 no Índice Ultravioleta (IUV), que mede a intensidade da radiação solar. O índice é considerado extremo a partir de 11.
De acordo com o meteorologista Flávio Varone, da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária (Fepagro), a radiação varia durante o dia e é influenciada pela nebulosidade, que serve como um filtro. Como os últimos dias têm tido poucas nuvens, a radiação atinge o Estado com intensidade.

O resultado: Rocco, 25 anos, ganhou vermelhões geométricos — uma rodela vermelha na barriga, um risco no braço e uma mancha disforme no ombro — nos pontos onde não espalhou bem o protetor solar. No domingo, ao meio-dia, com temperatura de 27°C, ele ainda corneteou a irmã de 28 anos:

— Ela sempre toma um torrão no início do veraneio — afirmou Rocco.

— Olha isso aqui! — respondeu Carolina, apontando para a rodela vermelha na barriga branca do irmão.

Ambos dizem saber que o horário do meio-dia é mais perigoso, e procuram compensar no protetor solar. A dupla aproveitava o fim de semana de sol farto antes de retornar ao trabalho. É a chamada exposição intermitente ao sol — que deve ser evitada.

— Há estudos mostrando que essas queimaduras intermitentes aumentam em muito o risco de câncer de pele. Não adianta ficar no sol para se bronzear em um dia. O menos agressivo para a pele é uma exposição gradativa, porque leva 72 horas para haver bronzeado — explica a dermatologista Márcia Donadussi, da Sociedade Brasileira de Dermatologia.

Dormindo sobre uma toalha na areia, a funcionária pública Francieli Scheffer, 19 anos, foi marcada pelo sol com o desenho do top do biquíni nas costas. Desperta, ela revelou:

— Eu uso protetor solar só no rosto. No corpo, não.

Atitude também reprovada pela dermatologista Márcia Donadussi. Quem vai para o sol, segundo ela, tem de usar protetor em todo o corpo.
Fonte:ZH

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