Prefeito visita instalações da montadora Shiyan Yunlinhong na China
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Foto: Marcelo Monser |
Depois de viajar à China na semana passada para esclarecer dúvidas em torno da montadora de caminhões Shiyan Yunlihong, o prefeito de Camaquã, Ernesto Molon, voltou entusiasmado.
Saiu de lá com a garantia de que a empresa investirá no município e esclareceu a relação com a gigante Dongfeng, após a polêmica em torno da relação entre as duas marcas.
Banners de boas vindas no idioma português, mensagem de cordialidade em painel eletrônico e recepção por parte do prefeito e empresários locais surpreenderam a comitiva gaúcha, formada por prefeitura, governo do Estado e representantes da montadora no Brasil.
Com divulgação discreta no Rio Grande do Sul, a missão incluiu visita a linhas de montagem de Shiyan e da Dongfeng, jantar com diretores dessas empresas e atualização do cronograma de investimentos.
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Foto: Marcelo Monser |
— Ficamos impressionados com o tamanho e a organização da fábrica. É algo de primeira linha — afirma Molon.
Em uma estrutura de 30 mil metros quadrados, a unidade emprega mais de 1,2 mil pessoas e é dividida em 10 módulos, relata o prefeito. Há uma espaçosa linha de produção e alto nível de informatização. Na China, os caminhões de pequeno porte saem da fábrica da Shiyan ao custo unitário de US$ 4 mil.
Para a fábrica em Camaquã, as primeiras máquinas chegarão ao porto do Rio Grande em setembro e ficarão em um depósito até que a construção da planta. A montadora já recebeu autorização dos governos chinês e brasileiro para produzir no Estado. O plano é que a fábrica inicie com 5 mil unidades por ano e direcione parte de sua produção para América Latina e África. A fábrica em Camaquã deve iniciar as atividades no fim de 2013. O investimento é estimado em R$ 185 milhões, com criação de 200 empregos.

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Foto: Marcelo Monser |
A fábrica em Camaquã terá entre 80% e 90% das peças Dongfeng, mas os caminhões sairão com marca Yunlihong. Molon afirma que não foi mencionado em nenhum momento, durante a missão, o controverso documento supostamente emitido pela Dongfeng no Brasil.
— É possível que tenha sido redigido por representantes da empresa no país, mas sem o consentimento da matriz — supõe o prefeito de Camaquã.
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