Equipes com técnicos, veterinários e policiais serão formadas.
Vistoria será em área que pode ter movimentação de rebanhos do Paraguai.
O aparecimento de um foco de febre aftosa no Paraguai levou a Secretaria de Agricultura do Rio Grande do Sul a reforçar a fiscalização da movimentação de rebanhos em uma área de cerca de 200 quilômetros entre as cidades de Barra do Guarita e Garruchos. Os municípios são próximos à fronteira entre o estado e a Província de Missiones, na Argentina, por onde poderia chegar o gado vindo do Departamento de San Pedro, no Paraguai, onde há registros da doença.
O Departamento de Defesa Agropecuária (DDA) posicionará três supervisores nas regionais de Ijuí, Santa Rosa e São Luiz Gonzaga. A partir desta quarta (4), duas equipes volantes serão criadas em cada uma das cidades, totalizando seis.
“Cada volante é formada por um médico veterinário e dois técnicos agrícolas acompanhados de um policial militar. Temos quatro pontos de passagem de balsa, onde deixaremos nosso pessoal local verificando a passagem", explicou o diretor do DDA, Eraldo Leão Marques.
Um trabalho semelhante já foi realizado pelo DDA na mesma localidade em setembro, quando surgiu a notícia do foco de aftosa no Paraguai. Mesmo em outros períodos, a área já costuma ser vistoriada por fiscais do Ministério da Agricultura. “Geralmente se faz isso estrategicamente, mas não de maneira organizada como vamos fazer agora”, disse o diretor.
Marques garante que o gado do Rio Grande do Sul já está protegido da febre. "A vacinação foi feita. Não estamos preocupados com a doença em si, estamos protegidos. Queremos evitar a circulação viral”, explicou.
Também será realizado pela Secretaria da Agricultura um trabalho de conscientização para que os produtores rurais não comprem gado com procedência desconhecida. Além disso, será feita uma recontagem dos rebanhos em cada propriedade da região.
Fonte:G1
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