Maior plataforma semissubmersível brasileira será a primeira do tipo a ter fabricação 100% nacional
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| Foto: Eduardo Beleske |
Em processo de entrada no porto de Rio Grande, no sul do Estado, o casco da plataforma P-55 já é visível para quem está na orla do balneário Cassino. As quatro torres que moldam a estrutura indicam a presença da embarcação a poucos quilômetros da praia.
A operação de acesso iniciou por volta de 6h30min. A previsão é que a embarcação esteja entre os molhes leste e oeste da Barra em 30 minutos. Capitania dos portos e praticagem coordenam as ações.
Após o ingresso no porto, o casco ficará instalado no cais sul do porto, onde receberá pequenas intervenções e passará por trâmites burocráticos. Em aproximadamente 30 a 40 dias, será levado ao dique seco do Estaleiro Rio Grande (ERG). Lá, será feito o acoplamento dos moldes da plataforma, que estão sendo construídos em Rio Grande, com o casco, em uma das maiores operações da história da indústria naval mundial. O mating (denominação técnica deste procedimento) será realizado a seco, com o içamento dos módulos, que pesam 17 mil toneladas.
A P-55 é a maior plataforma semissubmersível brasileira. É também a primeira do tipo a ter fabricação 100% nacional.
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