Com a montagem de 16.319 carroçarias de ônibus, o Rio Grande do Sul manteve a liderança nacional com 46% dos volumes totais de 2011. Mas o crescimento de 6,6% sobre a produção de 2010 ficou abaixo da nacional, que chegou a 9%, num total de 35,5 mil unidades. Maior fabricante de ônibus do Brasil, Caxias do Sul perdeu participação: caiu de 37% para 34% em 2011.
As duas empresas localizadas na cidade, Marcopolo e Neobus, montaram 12,2 mil unidades, apenas 1% de crescimento na comparação com o ano de 2010. Já a Comil, de Erechim, atingiu a marca de 4,1 mil veículos, crescimento de 36%, o maior dentre as encarroçadoras nacionais. Em função do resultado elevou de 10% para 11,5% sua participação no bolo total.
Segundo dados da Associação Nacional dos Fabricantes de Ônibus (Fabus), a Marcopolo montou, em Caxias do Sul, 8.338 carroçarias, crescimento de 2,5% sobre 2010. A Neobus, por sua vez, apresentou queda de 1,5%, somando 3.863 unidades. Nestes volumes não está incluída a produção do Volare, modelo da Marcopolo, considerado pela Fabus como veículo pronto, e que entra nas estatísticas da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos (Anfavea). A Fabus computa somente as carroçarias vendidas. No caso do Volare, a Marcopolo faz a venda integrada da carroçaria ao chassi.
Por modelos, o Rio Grande do Sul responde por 81% da produção nacional de rodoviários, com total de 6 mil ônibus, dos quais 75% têm a marca Marcopolo. Também é líder absoluto no segmento de micro-ônibus, com 3.845 veículos, equivalente a 77% da produção. A liderança é da Neobus, com 41% dos volumes nacionais. Nos modelos intermunicipais a participação é de 86%, com 2,4 mil unidades, das quais 1,7 mil montadas pela Marcopolo. Já em urbanos a representatividade cai para 20%, com 4.056 unidades, cabendo 1,6 mil para a Comil, representando 8% do volume nacional.
A produção brasileira de ônibus considerada pela Fabus se dá ainda em duas empresas, Caio/Induscar e Irizar, na cidade de Botucatu, interior de São Paulo, que respondem por 29% do total. Em Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, está a Ciferal, controlada da Marcopolo, com participação de 18%. Há, ainda, a Mascarello, em Cascavel, no Paraná, com 7%.
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