terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Defesa tenta relacionar cobertura da mídia ao fim trágico do Caso Eloá

Jornalistas foram ouvidos como testemunhas de Lindemberg Alves
Ana Cristina Pimentel da Rocha, mãe de Eloá, foi cercada por
jornalistas  quando deixou o julgamento
Foto: Adriano Lima / AE
No início da tarde desta terça-feira, dois jornalistas foram ouvidos como testemunhas de defesa de Lindemberg Alves, que está sendo julgado pelo assassinato da ex-namorada, Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, em outubro de 2008.

Márcio Campos e Rodrigo Hidalgo, da TV Bandeirantes, ouviram, da advogada do réu, Ana Lúcia Assad, perguntas que tentavam relacionar o fim trágico do cárcere de Eloá à cobertura da mídia.

Mas questões como "você acha que a imprensa influenciou o caso" foram indeferidas pela juíza Milena Dias, que as considerou "achismo".

Em seu depoimento, Campos afirmou que Lindemberg parecia calmo durante o tempo que manteve a ex-namorada como refém — a única pessoa que aparentava nervosismo, disse o jornalista, era Eloá.

Ontem a advogada Ana Lúcia Assad, questionada se a cobertura teve impacto no desfecho do caso, afirmou que "todos tem corresponsabilidade, inclusive a sociedade".

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