Os agentes da Polícia Civil realizaram ontem (21) e hoje uma das mais expressivas e contundentes manifestações de contrariedade da história da categoria. A adesão à paralisação de dois dias foi de praticamente 100%. A Ugeirm atribui o resultado à decisão da assembleia geral do dia 16, da qual mais de dois mil policiais participaram, bem como ao nível de conscientização e de contrariedade alcançados.
"A Ugeirm agradece o empenho de cada agente, independentemente da cidade de lotaçlão, em fazer desses dois dias uma demonstração de força e de unidade que não deixa dúvida. O sindicato espera que o governo tenha compreendido a nossa indignação e que apresente proposta condizente na próxima audiência. Não é possível haver duas polícias dentro da mesma instituição, duas políticas salariais distintas e com claro privilégio aos que têm salários mais altos", disse Isaac Ortiz, presidente do sindicato.
Veja
aqui imagens recebidas pela Ugeirm de agentes policiais em Porto Alegre, região metropolitana e nas regiões policiais do interior do estado. A quantidade de fotografias recebidas fala por si. A quantidade de agentes reunidos por foto - inclusive nas cidades com apenas um policial lotado - também expressa a coesão do movimento. A Ugeirm registra também ampliação da Operação Cumpra-se a Lei, uma conquista sem volta (veja
aqui).
Ainda não foi agendada data da próxima audiência com a Casa Civil. "Estamos fortalecidos e a interlocução do governador Tarso Genro, seja no Palácio Piratini, seja em outras secretarias, seja na Assembleia Legislativa, está a par dos acontecimentos. Não é possível ampliar a diferença entre o menor e o maior salário. A Ugeirm aposta na negociação e espera ver a redução do abismo salarial, não a ampliação do fosso", finaliza Ortiz.
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