O material das caixas seria um veículo para propagação de bactérias, segundo defensores do projeto.
Depois de os supermercados de São Paulo suspenderem a distribuição de sacolas plásticas, vereadores da maior cidade do país discutem a proibição do uso de caixas de papelão para transportar compras feitas nesses estabelecimentos.
Desde que as sacolinhas deixaram de ser distribuídas, em abril, as caixas de papelão tornaram-se alternativas adotadas por supermercados para que os clientes possam acondicionar os produtos comprados. Mas tramita na Câmara Municipal paulistana um projeto de lei, de autoria do vereador Francisco Chagas (PT), que pode colocar fim ao uso das caixas. A proposta é fundamentada em questões de ordem sanitária: as caixas de papelão seriam anti-higiênicas. Mas fabricantes de plásticos também têm interesse na matéria.
Segundo a assessoria de comunicação da Câmara Municipal de São Paulo, o Instituto Socioambiental dos Plásticos apresentou um estudo que analisou caixas de papelão, sacolas plásticas e salcolas de pano (ecobags) e que teria constatado a presença de bactérias em 80% das amostras de papelão verificadas.
Ouvido pela Câmara, Vital Oliveira, arquiteto da divisão de Higiene do Centro de Vigilância Sanitária de São Paulo, questiona os resultados da pesquisa
A quantidade de bactérias encontradas está abaixo dos níveis adotados como padrão mundial. Precisamos ter definido qual é o conceito de contaminação para podermos afirmar que as caixas de papelão podem trazer algum tipo de problema para a saúde da população.
Veja um comentário de um leitor:
Veja um comentário de um leitor:
Diego Fernandes
Sem sacolas plásticas e sem caixas de papelão, a maneira mais adequada para levar suas compras pra casa é através do teletransporte. Tecnologia que deve estar sendo desenvolvida pelos mesmos gênios que idealizaram essas proibições.
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